Karadzic transferido para Haia

Radovan Karadzic foi transferido, na madrugada de quarta-feira, para o estabelecimento prisional do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, em Haia, na Holanda. Os advogados do antigo líder sérvio-bósnio não conseguiram obter o adiamento da transferência.

Serge Brammertz, Procurador-geral do Tribunal que julga os crimes de guerra cometidos nas guerras dos Balcãs, na década de noventa, garantiu que a equipa de acusação desempenhará as suas funções “de forma mais eficiente, porque “o tribunal também aprende com o passado”.

O facto de Slobodan Milosevic ter morrido na cela, antes de ser condenado, coloca ao Tribunal o desafio de que tal não se repita. Brammertz, citado pela Globo afirmou que a Procuradoria “fará o possível” para que o processo de Karadzic não se arraste no tempo e “acabe com sucesso”.

Transporte escolar indiano

Será que estão a cumprir as normas de segurança?

Polícia sérvia captura Radovan Karadzic

Radovan Karadzic, antigo líder político dos sérvios da bósnia, foi detido esta segunda-feira. Karadzic, acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, foi localizado a trabalhar como médico, numa clínica privada perto de Belgrado, com longas barbas brancas a camuflar a falsa identidade.

O líder sérvio-bósnio, de 63 anos, é acusado de ter ordenado o massacre de milhares de muçulmanos bósnios e de croatas entre 1992 e 1995, durante a Guerra da Bósnia. Previsivelmente, Karadzic será transferido para Haia, na Holanda onde será julgado pelo Tribunal Criminal Internacional para a Ex-Jugoslávia.

Karadzic é responsabilizado por 12 mil baixas civis, quando comandou as operações de cerco em Sarajevo e de ter ordenado a execução de 8 mil bósnios muçulmanos em Srebrenica. É também acusado de ter usado, em várias ocasiões, soldados da força de paz da ONU como escudos humanos.

O detido sempre negou as acusações e não reconhece legitimidade ao tribunal que o vai julgar. A BBC recupera declarações do próprio, ao jornal The Times, em 1996, nas quais afirma que o Tribunal Internacional de Haia não passa de “ um órgão político que foi criado para culpar os sérvios”.

Acordo no Zimbabué

Em Harare, o Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, conseguiu sentar à mesma mesa Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai. Os dois antagonistas zimbabueanos assinaram um documento que oficializa o início das negociações. Mugabe impôs, como condição prévia para o diálogo, a ausência de mediadores europeus ou norte-americanos no processo de conversações.

O encontro proporcionado por Mbeki permitiu, segundo Mugabe, “abrir um novo caminho de interacção política”. Tsvangirai, mais efusivo, classificou o encontro como “histórico”, garantindo: “se colocarmos as nossas cabeças a trabalhar juntas, tenho a certeza de que encontraremos uma solução”.

O acordo prevê que, nas próximas duas semanas, o Governo discuta, com os dirigentes do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), os moldes do processo de conversações, com vista à formação de um governo de unidade nacional e, em última análise, criar condições para a realização de novas eleições.

O Governo unitário tem sido apontado, pela União Africana (UA) e pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), como a única solução viável para lidar com os graves problemas no Zimbabué, da difícil situação económica à questão dos refugiados, que fugiram da violência para os países vizinhos.

No dia 27 de Junho, Mugabe venceu as eleições presidenciais, como candidato único, tendo Tsvangirai abandonado a corrida eleitoral, duas semanas antes da data marcada, devido às perseguições do regime sobre os seus apoiantes. De acordo com as agências internacionais, pelo menos 120 membros do principal partido da oposição morreram nos ataques.

Sérvia não renunciará ao Kosovo

Vuk Jeremic, Ministro dos Negócios Estrangeiros sérvio, afirmou este sábado que o seu país se manterá contra a independência do Kosovo, independentemente de futuras pressões dos países da União. Citado no site da Globo, o governante comentou: “não acho que a UE vá tentar obrigar a Sérvia a mudar a sua posição sobre o Kosovo”, para condicionar a adesão. Mas Jeremic garante que “se isso ocorresse, a Sérvia diria não”.

Separatismos

Esta lista de sites separatistas está online na página do Movimento República de São Paulo (MRSP). Para futuras abordagens…

No seu site, o MRSP refere:

“Separatismo não é crime!

Ficou revogada pelos incisos seguintes, do art. 5°, da Constituição de 1988: a) IV e IX, que asseguram a livre manifestação de pensamento; b) VIII, segundo o qual ninguém será privado de direitos por motivo de convicção política; c) XVI, XVII e XVIII, respectivamente destinados à tutela do direito de reunião e de associação para fins pacíficos”

A lista é apresentada tal como está publicada:

Brasil

O Sul é o Meu País e República das Araucárias — Sites do Movimento O Sul é o Meu País (MSP), que defende a independência da Região Sul do Brasil, que compreende os Estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Azerbaijão

Nagorno-Karabakh Republic — República de Nagorno-Karabakh. Site do Ministério das Relações Exteriores desta República. Em inglês, armênio e russo

Karabakh.org — A disputa de Nagorno-Karabakh do ponto de vista azerbaijano. Em inglês e russo

Bélgica

Vlaams Blok — Bloco Flamengo. Partido que luta pela independência flamenga. Em flamengo, alemão, francês e inglês

Nieuw-Vlaams e Alliantie (N-VA) — Nova Aliança Flamenga. Defende a independência do Flandres. Em flamengo, francês, alemão e espanhol

Vlaamse Volksbewegin (VVB) — Movimento Popular Flamengo. Luta pela independência do Flandres e sua participação na União Européia. Em flamengo, francês, inglês e alemão

Canadá

The Western Canada Concept — O Conceito do Canadá Ocidental. Movimento dedicado à construção de uma nação independente do Canadá Ocidental. Em inglês

The Republic of Alberta — A República de Alberta. Dedicado à secessão da província de Alberta. Em inglês

Ontario Independence League — Liga pela Independência de Ontário. Defende a independência desta província. Em inglês

Mouvement de Libération Nationale du Québec (MLNQ) — Movimento de Libertação Nacional do Quebec. Busca a independência de Quebec, província canadense predominantemente de língua francesa, principalmente para prevenir sua assimilação pela língua inglesa. Em francês

Parti Québécois (PQ) — Partido Quebequense. Defende a independência desta província. Em francês, inglês, espanhol e português

China

Inner Mongolian People's Party — Partido do Povo da Mongólia Interior. Defende a independência da Mongólia Interior. Em inglês, mongol e chinês

Southern Mongolian Freedom Federation — Federação pela Liberdade da Mongólia do Sul. Publicações e fotos dos protestos feitos por esta organização. Em inglês

World United Formosans for Independence (WUFI) — Formosianos do Mundo Unidos pela Independência. Organização dedicada ao estabelecimento de uma República de Taiwan livre, democrática e independente. Em chinês, inglês e japonês

New Taiwan, Ilha Formosa — Nova Taiwan, Ilha Formosa. Informações sobre a situação da luta pela auto-determinação da ilha. Em inglês

Tibet Online — Site de apoio, administrado pela comunidade internacional Tibet Support Group (Grupo de Apoio ao Tibete). Contém links para sites que defendem a independência tibetana, em tibetano, alemão, catalão, chinês, coreano, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano, francês, hebraico, hindi, holandês, húngaro, italiano, japonês, letão, norueguês, polonês, sueco e tcheco. Em inglês

Rangzen Means Independence — Rangzen Significa Independência. Site do Movimento Internacional pela Independência do Tibete. Em inglês

Governo do Tibete no exílio — Site oficial. Em inglês

Curdistão (Partes da Turquia, Iraque e Irão)

American Kurdish Information Network (AKIN) — Rede Americana de Informação Curda. Braço do Movimento Nacional Curdo, busca uma pátria curda, com partes do território turco e iraquiano, e provavelmente do Irã. Em inglês

Kurdistan Democratic Party (KDP) — Partido Democrático do Curdistão. Um dos dois principais partidos independentistas curdos. Em inglês

Kurdistan Regional Government (KRG) — Governo Regional do Curdistão. Governo curdo de facto no norte do Iraque. Em inglês, curdo e árabe

Kurdistan Informatie Centrum — Centro de Informação do Curdistão. Site de apoio ao movimento curdo de libertação nacional. Em holandês

Patriotic Union of Kurdistan (PUK) — União Patriótica do Curdistão. O segundo maior partido de independência curdo. Em inglês

Espanha

Andecha Astur — Movimento que luta pela independência das Astúrias, que corresponde a província de Oviedo. Em asturiano

Chunta Aragonesista (Cha) — Junta Aragonesa. Defende a independência de Aragão, região do nordeste da Espanha, que agrupa três províncias: Zaragoza, Huesca e Teruel. Em espanhol

Conceyu Xoven - País Llionés Llibre — Movimento da juventude que defende a independência da região de Leão. Em leonês

EHJ-Navarre — Site do Euskal Herria Journal. Informações da luta basca pela independência. Os bascos falam uma das poucas línguas remanescentes na Europa que não fazem parte da família indo-européia, e que tem parentesco apenas com uma língua falada em uma pequena região da Ásia Central. Em inglês, basco e espanhol

Euskadi.net — Site oficial do governo autônomo basco. Em basco, espanhol, inglês, francês e alemão

Partit Socialista d’Alliberament Nacional dels Països Catalans (PSAN) — Partido Socialista de Libertação Nacional dos Países Catalães. Defende a independência catalã, dentro de uma perspectiva socialista. Em catalão

Estados Unidos

Alaskan Independence Party (AIP) — Partido pela Independência do Alasca. Luta pela realização de um referendo para decidir sobre a independência deste Estado. Em inglês

La Voz de Aztlan — A Voz de Aztlan. Movimento separatista que luta pela reconquista do sudoeste dos EUA pelos chicanos (imigrantes de origem mexicana) e a criação de um país chamado Aztlan (nome de um antigo país lendário). Em inglês

Partido Nacional La Raza Unida (PNLRU) — Partido Nacional A Raça Unida. Defende a separação dos atuais Estados dos EUA que faziam parte do México, para a formação de um novo país chamado Aztlan. Em inglês

California Secessionist Party (CSP) — Partido Secessionista da Califórnia. Grupo de discussão deste partido no Yahoo. Em inglês

The Republic of Cascadia — A República de Cascadia. Defende a independência de uma região que abrange o noroeste dos EUA e o sudoeste do Canadá, chamada Cascadia, dentro de uma perspectiva liberal. Em inglês

Cascadian National Party (CNP) — Partido Nacional da Cascadia. Luta pela secessão dos Estados de Washington e Oregon. Em inglês

Cascadia Confederacy — Confederação da Cascadia. Busca a independência da região do noroeste dos EUA e do sudoeste do Canadá, dentro de uma perspectiva anti-nacionalista e anti-capitalista. Em inglês

Hawai'i - Independent & Sovereign — Havaí - Independente & Soberano. Movimento separatista do povo indígena havaiano. Em inglês

Kingdom of Hawai'i — Movimento independentista que defende a restauração do Reino do Havaí. Em inglês

New England Confederation — Confederação da Nova Inglaterra. Defende a independência dos atuais Estados que formavam a Nova Inglaterra: New Hampshire, Massachussetts, Rhode Island, Connecticut, Vermont e Maine. Em inglês

Partido Independentista Puertorriqueño (PIP) — Partido Independentista Portorriquenho. Luta pela independência da ilha, que tem status de Estado Livre Associado aos EUA. Em espanhol e inglês

League of the South — Liga do Sul. Defende a independência para todos os Estados que compunham a Confederação durante a Guerra de Secessão de 1861-65: Carolina do Norte, Carolina do Sul, Mississípi, Flórida, Alabama, Geórgia, Louisiana, Texas, Virgínia, Arkansas e Tenessee. Em inglês

Republic of Texas — República do Texas. Defende a independência deste Estado. Em inglês

Filipinas

Moro Islamic Liberation Front (MILF) — Frente Moro para Libertação Islâmica. Movimento separatista dos islâmicos das Filipinas. Em inglês

França

Nationalforum Elsaß-Lothringen - Forum Nationaliste d'Alsace-Lorraine — Fórum Nacional da Alsácia-Lorena, região bilíngüe na fronteira entre França e Alemanha. Em alemão, francês e inglês

Union Démocratique Bretonne — União Democrática da Bretanha. Defende a autonomia desta região. Em francês

Emgann - Mouvement de la Gauche Indépendantiste (MGI) — Movimento da Esquerda Independentista. Atua para que a Bretanha reencontre a sua independência política. Em bretão, galo, inglês, alemão, espanhol e português

Corsica Nazione — Nação Corsa. Partido que defende a independência corsa. Em corso, francês e inglês

Ligue Savoisienne — Liga da Savóia. Criada em 1994, busca a independência da Savóia, que foi anexada pela França em 1860. Em francês, patouè, inglês, espanhol, italiano, russo e alemão

Geórgia

Abkhazia.org — Coalizão por uma Abkhazia Democrática. Em inglês

Grã-Bretanha

Seneth an Stenegow Kernow — Kernow, também conhecida como Cornwall ou Cornualha, é uma nação conquistada pela Inglaterra cuja população original era celta, como os galeses e escoceses, e que tem tentado defender seu legado. Em inglês

Mebyon Kernow - the Party for Cornwall — Partido pela Cornualha. É um partido verde, de centro-esquerda e descentralista. Em inglês

Scottish National Party (SNP) — Partido Nacional Escocês (SNP). Seu atual programa é orientado para a independência dentro da União Européia. Em inglês

Scots for Independence — Escoceses pela Independência. Site dedicado à causa da independência escocesa. Apóia The Patriotic Alliance of Scotland (A Aliança Patriótica da Escócia). História, artigos e links. Em inglês

Scottish Independence — Independência Escocesa. Informações sobre o movimento da Escócia em direção à independência. Em inglês

Siol nan Gaidheal (SNG) — Organização cultural e fraternal de apoio à independência escocesa. Em inglês

Scots Independence Tour — A situação atual, perspectiva histórica e para o futuro da luta escocesa pela independência. Em inglês

Mec Vannin — Partido político republicano que defende a independência de Mannin (Ilha de Man). Em inglês

Sinn Féin — Nós Mesmos. Braço político do IRA (Exército Republicano Irlandês), movimento que conquistou a independência da maior parte da Irlanda, exceto dos condados que compõem a Irlanda do Norte, que ainda fazem parte do Reino Unido. Em inglês

Ulster Nation — Nação do Ulster. Luta pela independência do Ulster (Irlanda do Norte), tanto em relação à Grã-Bretanha quanto ao Eire (Irlanda). Em inglês

Plaid Cymru — Partido de Gales. Movimento republicano e nacionalista galês, contrário à Assembléia Nacional para Gales. Em inglês e galês

TribanCoch — Jornal dos membros do Plaid Cymru. Em inglês e galês

Cymdeithas DJ — Site de pesquisa e educação pública para preservação e promoção da língua galesa, o cymru. Em galês, inglês, alemão, catalão, basco e irlandês

Índia

United Liberation Front of Assam (ULFA) — Frente Unida pela Libertação de Assam. Partido que luta pela independência deste Estado da Índia. Em inglês

Kashmir Information Network (KIN) — Rede de Informação da Caxemira. Notícias sobre a luta pela independência da região. Em inglês

Dalitstan Organization — Busca a independência para os drávidas, primeiros habitantes da Índia antes da chegada dos hindus. Em inglês

Revolutionary People's Front of Manipur (RPF) — Frente Revolucionária do Povo de Manipur. Luta pela independência deste Estado. Em inglês

Hezb-e-Mughalstan (HeM) — Defende a independência para a população muçulmana que habita uma faixa territorial que vai da Caxemira a Bombaim. Em inglês

Khalistan.net — Movimento que defende a independência do Estado sikh de Punjab. Em inglês

Tamil Nadu Liberation Front (TNLF) — Frente de Libertação de Tamil Nadu. Busca a independência deste Estado do sul da Índia, e sua união com o Sri Lanka. Em inglês

Tamilnation.org — Movimento que luta pela independência deste Estado indiano. Em inglês

TamilNet — Notícias sobre a luta pela independência de Tamil Nadu. Em inglês

Indonésia

Djangan Lupa Maluku (DLM) — Luta pela independência das Molucas. Há um governo no exílio na Holanda desde 1992. Em holandês

Organisasi Papua Merdeka (OPM) — Movimento Papua Livre. Defende a independência de Irian Jaya. Em inglês

West Papua Niugini — Site de apoio que promove a luta pela auto-determinação dos povos de Irian Jaya. Em inglês

Iraque

Nineveh.com — Movimento que defende a autodeterminação dos cristãos do Iraque (também conhecidos como caldeus e siríacos), a Assíria. Em inglês

Assyrian International News Agency (AINA) — Agência Internacional Assíria de Notícias. Informações sobre a situação do movimento independentista assírio-cristão. Em inglês

Itália

Lega Nord — Liga do Norte. Partido que defende a independência da região da Padânia, no norte do país. Em italiano

Due Sicilie — As Duas Sicílias. Busca a independência do sul da Itália. Em italiano

Partito Sardo d'Azione (PSDAZ) — Partido Sardo de Ação. Luta pela independência da Sardenha. Em italiano

Japão

Okinawa — Site de apoio à independência desta região e outras ilhas japonesas, para a criação da República de Ryukyus. Em inglês

Madagascar

Merina Nation — Nação Merina. Busca a preservação cultural e a independência da população malaio-indonésia de Madagascar. Em francês e inglês

Marrocos

ARSO - Association de soutien à un référendum libre et régulier au Sahara Occidental — Associação de apoio a um referendo livre e regular no Saara Ocidental. Defende a independência do Saara Ocidental. Em francês, inglês, espanhol, italiano, alemão e português

México

Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) — Exército Zapatista de Libertação Nacional. Os zapatistas lutam pela justiça ao povo indígena do Estado de Chiapas e partes dos Estados vizinhos, e autonomia para a região. Contudo, eles têm se tornado a voz da população oprimida de todo o país. Em espanhol e inglês

Free Nuevo Leon from Mexico — Nuevo León Livre do México. Defende a independência deste Estado mexicano. Em espanhol

Nova Zelândia

Maori Independence — Independência Maori. Luta pela soberania absoluta de "Tino Rangatiratanga", em favor do povo indígena da Nova Zelândia. Em inglês e maori

Papua-Nova Guiné

Bougainville Freedom Movement — Movimento pela Liberdade de Bougainville. Últimas notícias sobre a luta pela independência desta ilha. Em inglês

Bougainville - The Forgotten War in the South Pacific — Bougainville - A guerra esquecida no sul do Pacífico, escrito por Janine Roberts. Em inglês

Bougainville Independence — Independência de Bougainville. A história da luta da ilha pela liberdade nos documentos do site do World History Archives (Arquivos da História do Mundo). Em inglês

Sérvia

Kosova Crisis Center — Centro da Crise de Kosovo. Apóia a independência e o Exército de Libertação do Kosovo. Em inglês

Qendra për Informim e Kosovës (QIK) - Kosova Information Center — Centro de Informação de Kosovo. Notícias e comentários sobre a situação em Kosovo. Em albanês e inglês

Venezuela

País Zuliano — Defende a independência de Zulia, região localizada no noroeste do país. Em espanhol

Rei da Bélgica recusa demissão do Primeiro-ministro

O rei Alberto II da Bélgica rejeitou, esta quinta-feira, o pedido de demissão apresentado pelo Primeiro-ministro Yves Leterme dois dias antes. O monarca pediu ao executivo que desenvolva novos esforços, para resolver a grave crise política e institucional que o país atravessa. O actual Governo, composto por uma coligação de cinco partidos, demorou nove meses a formar e durou apenas quatro.

Yves Leterme, democrata-cristão flamengo, considerou “irreconciliáveis” as divergências entre as duas comunidades, flamenga e francófona. O Rei, em comunicado oficial, solicitou ao Ministro da Presidência e aos dois Ministros de Estado, que se empenhem a tentar encontrar novas formas de estabelecer um diálogo construtivo, entre as partes divergentes.

A comunidade flamenga reivindica a transferência de poderes federais para as regiões. A mais contestada das propostas visa a redefinição do círculo eleitoral de Bruxelas-Hal-Vilvorde. A comunidade francófona contesta a exigência, temendo perder influência política e verbas federais. Caso não seja possível alcançar um acordo nos próximos meses, as eleições antecipadas são o cenário mais provável.

Bomba atómica faz 63 anos

A primeira bomba atómica explodiu a 16 de Julho de 1945. Aconteceu em Alamogordo, uma região no deserto do Novo México, nos Estados Unidos da América. O Projecto Manhattan movimentou verbas na ordem dos 30 mil milhões de dólares, tendo dotado o Governo americano da mais poderosa de todas as armas.

Algumas semanas depois do teste, a 6 de Agosto, a primeira arma nuclear seria detonada sobre um alvo civil, matando cerca de 100 mil japoneses, em Hiroxima. Três dias depois, uma segunda bomba seria lançada sobre Nagasaki, ditando o fim da Segunda Guerra Mundial.

O “impostómetro”

Encontrei no Stumble...

http://www.impostometro.org.br/

Irão ameaça atacar bases americanas

Mojtaba Zolnour, um dos principais conselheiros do Ayatollah (Guia Supremo) iraniano, Ali Khamenei, afirmou este sábado que o Irão pode bombardear Israel e as bases militares americanas na região, caso o seu país seja alvo de um ataque. O religioso é uma figura influente entre os Guardas da Revolução, que tutelam o poder político e militar da República islâmica.

Segundo a agência Fars, citada pelo Público, o imã declarou que “ao mais pequeno movimento contra o Irão, Israel e as 32 bases militares americanas na região” estarão no raio de alcance dos mísseis iranianos. “Se os EUA dispararem um míssil”, afirmou, “o Irão será capaz de destruir o coração de Israel e as bases americanas ainda antes de assentar o pó dos mísseis americanos”.

As últimas semanas foram marcadas por acções e declarações belicosas, de parte a parte. Os media israelitas e americanos lançaram rumores de um eventual ataque ao Irão. As notícias deram origem a uma demonstração de força da República Islâmica, que exibiu, num exercício militar, os novos mísseis Shahab-3. Os EUA já disseram que reagirão se a segurança de Israel for posta em causa.

“Gaffe” na cimeira do G8

Notícia do Público, hoje:

A Administração Bush pediu desculpa à Itália e ao primeiro-ministro Sílvio Berlusconi pelo “erro muito infeliz” de ter feito distribuir durante a cimeira do G8 uma biografia deste último em que o apresentava como “um dos mais controversos líderes na história de um país conhecido pela corrupção governamental”.

Sarkisian convida homólogo turco a visitar a Arménia

O Presidente Serge Sarkisian convidou o seu homólogo turco a visitar a Arménia, por ocasião de um jogo de futebol, no âmbito da qualificação para o Mundial de 2010.

Este convite marca uma viragem das relações entre os dois vizinhos, que não têm relações diplomáticas desde 1990. Samvel Farmanyan, porta-voz do Presidente turco Abdullah Gul, garantiu à Reuters que “Sarkisian enviou um convite formal ao Presidente da Turquia” para a visita.

Ver também:

Arménios assinalam aniversário do genocídio

Arménia e Azerbaijão “descongelam” conflito

Manifestante “decapita” Hitler

Na abertura do museu Madame Tussauds de Berlim, este sábado, um cidadão alemão de 41 anos rompeu a segurança e conseguiu arrancar a cabeça à estátua de cera que representa Adolf Hitler. A polícia deteve de imediato o homem, que não ofereceu resistência. O manifestante é acusado de agressão e dano à propriedade. Antes da abertura, várias organizações tinham criticado a presença da figura na exposição.

A estátua mostra Hitler nos últimos dias da sua vida, de semblante carregado, quando os aliados estavam já às portas de Berlim e a derrota era iminente. O cenário escolhido para representar o ditador deve-se ao impedimento legal, vigente no país, de exibir símbolos nazis ou exaltar o período. A peça estava, inclusivamente, posicionada de modo a impedir os visitantes de tirar fotografias ao seu lado.

Em resposta aos muitos críticos, que consideraram inadequada a presença de uma estátua de Hitler, Natalie Ruoss, porta-voz do museu, tinha declarado que a figura era uma forma de “representar a história alemã”, alegando que seria “difícil para nós excluí-lo”. Depois do incidente, a porta-voz não esclareceu se a peça, avaliada em 200 mil euros, voltaria a integrar a exposição.

Sobre democracia

Este é um post notável, ao qual não resisti a fazer referência...

http://opovoesereno.blogspot.com/2008/07/sobre-democracia.html

China e Taiwan retomam ligações aéreas

Onze companhias aéreas retomaram esta sexta-feira os voos directos entre os dois lados do Estreito de Taiwan. Desde o fim da guerra civil, em 1949, que as ligações estavam suspensas. Alguns analistas entendem que este é um passo importante para “o início da última fase da reunificação chinesa”. A realização de voos directos é uma estratégia definida pelo presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, numa tentativa de dar um novo fôlego à enfraquecida economia da ilha.

Ver também:

Duas Chinas

Exército georgiano ataca na Ossétia do Sul

A porta-voz do Governo da Ossétia do Sul, Irina Gagloyeva, afirmou hoje que o exército georgiano atacou o território separatista “em três frentes, com morteiros, lança-granadas e armas leves”. Segundo afirmou, citada pela AFP, “foi decretada a mobilização geral” dos ossetas contra “um conflito de grande envergadura”, que poderá decorrer da agressão de Tbilissi.

Os ataques, que resultaram na morte de três pessoas e feriram outras onze, ocorreram na quinta-feira, depois de nos últimos dias se ter verificado uma anormal concentração de tanques na fronteira. O representante do Ministério do Interior da Geórgia, Shota Utiashvili, garantiu que o exército apenas respondeu a “disparos de rebeldes ossetas contra povos georgianos”.

O Presidente da autoproclamada República, Eduard Kokoity, citado no Pravda.ru, advertiu que, caso os ataques se repitam, fará deslocar material bélico para a zona. Salientou, porém, que as tropas “irão abrir fogo apenas como último recurso e sob as minhas ordens pessoais”. Kokoity, afirmou ainda que “todas as posições do inimigo foram localizadas, podendo ser “eliminadas a qualquer momento”.

A Rússia já reagiu, tendo o gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros divulgado uma nota na qual considera os confrontos “um processo de agressão”. A Ossétia do Sul e a Abkházia, territórios separatistas da Geórgia, proclamaram as suas independências unilateralmente em 1990, tendo ocorrido uma violenta guerra civil multipolar. Desde 1992 que forças de paz internacionais, maioritariamente russas, permanecem nos dois territórios.

Ex-comunistas mongóis vencem legislativas

O Partido Popular Revolucionário da Mongólia (PPRM) venceu, com maioria absoluta, as eleições legislativas que se realizaram no último domingo no país asiático. Os resultados foram imediatamente contestados pela oposição. O Partido dos Democratas da Mongólia (PDM) obteve apenas 26 dos 76 lugares do Parlamento, contra os 47 alcançados pelos ex-comunistas do PPRM.

A comissão eleitoral considera que o escrutínio decorreu dentro das normas legais. “Alguns não aceitaram que os seus candidatos tenham perdido. Contámos e recontámos, mas o resultado ficou o mesmo. É certo que não existe qualquer problema”, declarou Puredorjiin Naranbat, porta-voz da comissão, citado pela TSF online.

Tsakhiagiin Elbegdorj, líder derrotado do PDM, declarou-se “profundamente entristecido”, porque “o resultado é falso”. No entanto, apelou à calma, para que não se repitam as cenas de violência que se registaram em Ulam Bator, capital do país, nos dias que se seguiram à divulgação dos resultados, que provocaram cinco mortes e mais de 600 detenções.

Exército colombiano liberta Ingrid Betancourt

Juan Manuel Santos, Ministro da Defesa da Colômbia, anunciou esta quarta-feira a libertação da antiga senadora e candidata à presidência, Ingrid Betancourt, mantida prisioneira pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) desde 2002. Segundo afirmou, “uma operação dos Serviços de Informações” tornou possível a incursão, durante a qual o Exército libertou a mediática refém franco-colombiana, três americanos e onze membros das forças de segurança nacionais.

Visivelmente satisfeito, o Ministro salientou que o Governo está empenhado no esforço para libertar os muitos reféns ainda detidos pelas FARC, em muitas regiões da Colômbia. Dirigindo-se aos “actuais líderes”da guerrilha, Santos pede “que não se matem, libertem os outros reféns e não sacrifiquem seus homens”. Ingrid Betancourt era a refém mais importante, politicamente, que as FARC conservavam em cativeiro. Chegou a haver conversações no sentido de uma possível troca, na qual o Governo colombiano libertaria guerrilheiros, detidos nas prisões estatais.

Esta libertação é mais uma vitória política para Álvaro Uribe, Presidente da Colômbia. O facto de a libertação ter ocorrido pela via da força, reforça a sua posição de intransigência face à guerrilha. Para as FARC, depois da execução de Raul Reyes, a rendição de Karina e a notícia da morte do líder histórico Manuel “Tiro Fijo”, a tarefa de reorganizar as forças no terreno é o grande desafio de Alfonso Cano, o novo líder dos revolucionários.

Ver também:

Morte de “Tiro Fijo”: desmobilização das FARC?

Rendição de Karina: rude golpe para as FARC

Crise diplomática na América do Sul

Para quem gosta de mapas...

http://www.fsmitha.com/index.html

Quem gosta de mapas, encontra neste site uma enorme quantidade de coisas interessantes. Da pré-história à actualidade. Mais uma recomendação proporcionada pelas navegações do brilhante Stumble!