28 fevereiro 2009

Vaticano recusa desculpas de Williamson

O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, reiterou o repúdio da Santa Sé às declarações do bispo fundamentalista Richard Williamson, que negou o massacre da seis milhões de judeus pelo regime nazi, durante a segunda guerra mundial. De acordo com uma notícia do Público, o pedido de desculpas que Williamson emitiu na quinta-feira foi considerado pela hierarquia católica como “insuficiente”. O Vaticano esperava que o bispo se “distanciasse sem equívoco e publicamente” das polémicas declarações proferidas.

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24 fevereiro 2009

"I like your Christ"

Ucrânia enfrenta risco de "greve geral incontrolada"

A situação da Ucrânia deteriora-se a cada dia. Hoje foi o presidente da Federação Nacional de Sindicatos da Ucrânia (FNSU), Miroslav Iakibchuk, que advertiu para a possibilidade de “uma greve geral incontrolada” no país. Nos últimos dias têm-se repetido manifestações de protesto contra o aumento do preço dos serviços básicos.

Iakibchuk mosrtou-se receoso de que os protestos degenerem num protesto nacional generalizado. “A análise da situação na economia revela que o pessoal de mais de mil empresas está disposto a iniciar acções radicais”, disse o sindicalista. Citado pelo blogue “Da Rússia”, o líder sindical salientou que, apesar dos protestos, os sindicatos continuam a ser “um instrumento de diálogo com as autoridades”.

Ministro cingalês acha que pedido de tréguas é “divertidíssimo”

A guerrilha separatista do Sri Lanka apelou, este domingo, à comunidade internacional para ajudar a “pôr fim aos ataques genocidas” contra o seu povo. Balasingham Nadesan, líder político dos Tigres Tamil, garantiu à Reuters que “mais de duas mil pessoas já foram mortas e mais de cinco mil feridas” nas últimas semanas de conflitos. Nadesan assumiu ainda a intenção de aceitar um “cessar-fogo emitido pela comunidade internacional”, de modo a “pôr termo ao sofrimento humano”.

O Governo exige a deposição total das armas e recusa quaisquer concessões. Os rebeldes enviaram uma mensagem à Organização das Nações Unidas na qual se dizem “dispostos a discutir, cooperar e trabalhar juntos” no sentido de conseguir “um cessar-fogo imediato” que conduza a “uma solução política” para o diferendo. O secretário-geral da ONU reiterou o apelo ao fim das hostilidades e assegurou que a Organização está a envidar esforços para permitir a evacuação dos civis que tentam fugir aos combates.

Já esta terça, a Globo noticiou que o Exército do Sri Lanka entrou na localidade de Puthukudiyiripu, onde os últimos “500 guerrilheiros experientes, além de recrutas temporários”, se preparam para enfrentar três divisões do Exército cingalês. Os separatistas estão encurralados numa área de cerca de 100 quilômetros quadrados no nordeste da ilha. Segundo a mesma fonte, o pedido de tréguas emitido pelos rebeldes foi classificado pelo Ministro da Defesa Keheliya Rambukwella como “divertidíssimo”.

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20 fevereiro 2009

Netanyhau tem seis semanas para formar novo Governo

O líder do Likud, Benjamin Netanyahu, foi esta sexta-feira convidado pelo Presidente Shimon Peres a formar o novo Governo israelita. Apesar de o seu partido ter reunido menos votos que o Kadima, da actual Ministra dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livni, o apoio dos pequenos partidos de extrema-direita garantiu a Netanyahu um melhor posicionamento para chefiar o Governo. O Primeiro-ministro indigitado foi um dos grandes responsáveis pela vaga de colonização posterior a 1996 e recusa a ideia da criação um Estado palestiniano. Tzipi Livni já garantiu que o Kadima não está disponível para integrar o Governo chefiado pelo Likud.

17 fevereiro 2009

Rússia aumenta influência na América Latina

A Rússia e a Bolívia firmaram hoje um conjunto de acordos bilaterais, nos domínios da cooperação militar e energética. Os pactos foram assinados esta terça-feira em Moscovo, pelo Presidente boliviano Evo Morales. Depois de Cuba e da Venezuela, a Bolívia é o terceiro país da região que faz acordos deste género com a Rússia nos últimos meses. O Chefe de Estado russo, Dmitri Medvedev, continua a dizer que não quer “entrar em concorrência com quem quer que seja”.



Kosovo, um ano depois

O Kosovo assinalou esta terça-feira, discretamente, o primeiro aniversário da proclamação da independência. Os responsáveis políticos kosovares apelaram para que se comemorasse a data de forma “solene e pacífica”. O sucesso de um ano de “independência” é relativo, pois a evolução da economia é incipiente e a contestação da minoria sérvia às autoridades albano-kosovares continua a ser absoluta. De acordo com o Relatório Anual de Segurança da CIA, apresentado a semana passada no Congresso americano, “o Kosovo representa o primeiro risco de instabilidade na Europa em 2009”.