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Americanos preparam retirada de cidades iraquianas

O Primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, apelou hoje à população para que se mantenha calma, tendo afirmado que as forças de segurança “estão prontas para a missão” de garantir a estabilidade nas ruas. O anúncio foi feito no dia em que se tornou público que as tropas de combate americanas sairão, na próxima terça-feira, de todas as cidades iraquianas. Segundo a AFP, este mês já morreram mais de 200 pessoas vítimas de atentados terroristas no Iraque.

Regime iraniano endurece repressão

As autoridades de Teerão endureceram, hoje, as medidas de contenção dos manifestantes anti-Governo. Uma unidade de elite da Guarda Revolucionária foi chamada para impedir a realização de novos protestos. Segundo a Agência Efe, cerca de dois mil soldados e membros da milícia Basij, armados com bastões e gás lacrimogéneo, carregaram sobre mil opositores que se concentravam na Praça de Haft-e Tir.

Também esta segunda-feira, o Conselho dos Guardiões da Constituição admitiu, citado pela mesma fonte, que “em pelo menos 50 cidades houve mais votos do que o número de pessoas registadas para votar”. Mas o órgão supremo da República Islâmica considera que a situação “é normal”, porque a lei eleitoral prevê que os cidadãos possam votar “em qualquer cidade e não somente onde estão registados”. Além disso, a situação “só afecta três milhões de votos”, o que não parece incomodar a comissão eleitoral.

Manifestações antagónicas enchem ruas de Teerão

A capital iraniana viveu hoje o quarto dia de protestos, depois da vitória eleitoral do Presidente Ahmadinejad na última sexta-feira. Milhares de pessoas concentraram-se esta tarde, em diferentes locais do centro de Teerão. Apoiantes do Presidente e do candidato derrotado, Mir-Hossein Mousavi, expressaram-se ruidosamente em manifestações antagónicas. Depois da cobertura dos protestos de segunda-feira, que tinham sido proibidos pelo Governo, as autoridades decretaram um blackout informativo aos media estrangeiros.

Rússia vai reformar Forças Armadas

O Presidente russo, Dmitri Medvedev, prepara-se para operar grandes reformas na estrutura militar, segundo informações veiculadas na imprensa desta segunda-feira. O Chefe de Estado-maior das Forças Armadas, general Nikolai Makarov, citado pelo blogue “Da Rússia”, defendeu a criação de “uma estrutura mais flexível” para a Instituição Militar do país. A decisão está a criar desconforto entre os oficiais de alta patente, que vêem os seus privilégios postos em causa.

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Transnístria quer ter duas bandeiras

Um porta-voz do parlamento da Transnístria, república secessionista da Moldova, anunciou esta terça-feira que “a comissão parlamentar para a legislação prevê a coexistência de duas bandeiras” para o território. Uma, “de estado”, continua a ser a antiga bandeira da República Socialista Soviética da Moldávia, que a região adoptou na autoproclamação de independência, em 1991. Uma segunda, “nacional”, ostentará o tricolor russo e representará a união com a Pátria-mãe, garantiu o reponsável político, citado pela agência RIA Novosti.

Sobre a Transnístria:

Pridnestróvia ou Transnístria?

Foi apenas um interregno

Foi apenas um interregno. O Civilizacionices está vivo. Com a promessa de, em breve, publicar umas peças da minha autoria. Mas entretanto, deixo aqui um link para um artigo do “Meridiano 47”, uma publicação afecta ao Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, que costumo seguir. O assunto, ao qual gostaria de ter dado mais atenção, é o anunciado fim da guerra no Sri Lanka, após a queda do último reduto dos Tigres Tamil e a morte do líder guerrilheiro Prabhakaran.

Sri Lanka: A guerra acabou, e agora?