A guerrilha separatista do Sri Lanka apelou, este domingo, à comunidade internacional para ajudar a “pôr fim aos ataques genocidas” contra o seu povo. Balasingham Nadesan, líder político dos Tigres Tamil, garantiu à Reuters que “mais de duas mil pessoas já foram mortas e mais de cinco mil feridas” nas últimas semanas de conflitos. Nadesan assumiu ainda a intenção de aceitar um “cessar-fogo emitido pela comunidade internacional”, de modo a “pôr termo ao sofrimento humano”.
O Governo exige a deposição total das armas e recusa quaisquer concessões. Os rebeldes enviaram uma mensagem à Organização das Nações Unidas na qual se dizem “dispostos a discutir, cooperar e trabalhar juntos” no sentido de conseguir “um cessar-fogo imediato” que conduza a “uma solução política” para o diferendo. O secretário-geral da ONU reiterou o apelo ao fim das hostilidades e assegurou que a Organização está a envidar esforços para permitir a evacuação dos civis que tentam fugir aos combates.
Já esta terça, a Globo noticiou que o Exército do Sri Lanka entrou na localidade de Puthukudiyiripu, onde os últimos “500 guerrilheiros experientes, além de recrutas temporários”, se preparam para enfrentar três divisões do Exército cingalês. Os separatistas estão encurralados numa área de cerca de 100 quilômetros quadrados no nordeste da ilha. Segundo a mesma fonte, o pedido de tréguas emitido pelos rebeldes foi classificado pelo Ministro da Defesa Keheliya Rambukwella como “divertidíssimo”.
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