O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou esta segunda-feira um empréstimo de emergência à Ucrânia, no valor de 16,5 mil milhões de Dólares. Esta é a segunda intervenção do género numa semana, depois do Governo da Islândia ter assumido a falência do seu sistema financeiro e aconselhado os islandeses a que se “dedicassem à pesca”. Está também em preparação um pacote semelhante para a Hungria.
O mercado de capitais ucraniano, bem como a própria moeda, têm sofrido fortes quebras, em consequência da crise financeira mundial. Os investidores estão a abandonar o país e o principal motor da economia, a produção de aço, está a ser afectado. O decréscimo da procura, provocado pela contracção económica, fez baixar o preço do produto e as consequências orçamentais são devastadoras.
A Ucrânia vive um clima de forte instabilidade política, provocado pelo fim da coligação governamental. A posição face à actuação da Rússia na crise da Geórgia foi o ponto de ruptura entre o Presidente Viktor Iuchtchenko e a Primeira-ministra Iulia Timochenko. As eleições legislativas antecipadas, pedidas pelo partido de Timochenko, só não foram ainda marcadas por causa da crise económica que grassa no país.
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