Representantes do Hamas estão no Egipto para a segunda ronda das negociações que visam alcançar uma trégua duradoura na região. Israel quer alcançar uma trégua de vários anos, mas o Hamas, segundo a agência EFE, que cita o jornal bósnio em língua árabe “Al-Hayat”, recusa um prazo maior que um ano. De acordo com esta fonte, o Hamas só aceita retomar o diálogo com a Fatah quando estiver vigente o acordo com Israel.
Segundo fontes palestinianas, citadas pela mesma agência, não são esperadas quaisquer concessões por parte do Hamas, o que faz esperar que não haja qualquer acordo. O líder do Hamas em Beirute, Usama Hamdan, garantiu aos jornalistas que “nem os porta-aviões, nem a vigilância aérea e marítima podem impedir o Hamas de ter armas ou introduzir armas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. A resistência deve continuar”, disse Hamdam, “e por isso devemos ter armas, é um direito legítimo”, garantiu.
O exército israelita, durante as três semanas de bombardeamentos contínuos, destruiu dezenas de túneis na fronteira entre Gaza e o Egipto, por onde entravam as armas e os componentes para a construção de mísseis artesanais, mas também mantimentos, impedidos de entrar no território devido ao bloqueio terrestre israelita. Durante o ataque das Forças Armadas hebraicas a Gaza, já morreram mais de 1330 palestinianos e mais de 5400 ficaram feridos.
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