Angela Merkel discursou esta tarde no parlamento israelita. Foi a primeira vez que se falou alemão no Knesset. Cinco deputados, judeus ultra-ortodoxos, recusaram-se a permanecer na sala. A Chefe de Estado alemã está, desde Domingo, em visita oficial a Israel, onde participa nas celebrações dos 60 anos da criação do estado hebraico.
No seu discurso, a governante caracterizou “a amizade entre Israel e a Alemanha” como um dos “milagres da história”, salientando que “o Holocausto enche o povo alemão de vergonha”. Politicamente correcta, começou o seu discurso com algumas palavras em hebraico, tendo depois falado em alemão. “Agradeço por terem me dado a honra de falar no Knesset. É uma grande honra”, concluiu Merkel. Os deputados, de um modo geral, aplaudiram o discurso.
A Alemanha é o segundo parceiro económico de Israel, logo depois dos EUA. O estabelecimento de relações bilaterais entre os dois países remonta a 1965. Nos últimos anos, o Estado alemão pagou a Israel cerca de 40 mil milhões de dólares em indemnizações, ao próprio Estado judaico, por um lado e a sobreviventes do Holocausto que reclamaram compensações, por outro.
http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,515984,00.html
1 comentário:
Caro Zé,
Por este andar, e não fosse a idade já avançada, ainda veríamos Fidel Castro numa conferência de imprensa em pleno relvado da Casa Branca, ou quiçá no Congresso norte-americano.
Como ainda somos novos, e aquele indivíduo saudita (pobre menino rico), que insiste em colocar bombas em todo o lado e mais algum, também não é muito idoso, tenho esperança de o ver com o futuro (digo eu) presidente americano Barak Obama, em pleno deserto, numa daquelas tendas modernas com ar condicionado aos beijinhos (tipo Yasser Arafat).
Enfim, vale a pena sonhar, porque tudo vale a pena, quando a alma do Homem não é pequena.
Abraço
Enviar um comentário