Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) estão desde sexta-feira reunidos em Brdo, na Eslovénia, país que detém a Presidência rotativa da União. Na primeira reunião deste encontro, o comissário para o Alargamento, Olli Rehn, disse esperar que se iniciasse o processo de negociações, com vista à adesão da Macedónia, antes do final do ano.
O comissário finlandês, na sua declaração, declarou que a Macedónia “está numa posição de mostrar que está preparada para iniciar as negociações de adesão à UE”, acrescentando que espera “estar em condições, em Novembro, de propor isso mesmo no relatório anual”. Para tal, a Macedónia, que tem o estatuto de país candidato desde 2005, “deve continuar as reformas prioritárias” requeridas pelo acordo de negociações estabelecido.
A Macedónia tem desenvolvido, em parceria com os organismos comunitários, significativas reformas nas suas instituições. Há porém, um problema recorrente, que tem também ensombrado as negociações de adesão deste país à NATO. Desde que a Macedónia declarou a independência da Jugoslávia, em 1991, que a Grécia bloqueia o reconhecimento internacional do nome do país.
Os gregos são irredutíveis da ideia de que “Macedónia” é uma região da Grécia e recusam a existência de um país com o mesmo nome da sua região, que classificam de “património histórico nacional”. O nome provisório que a Grécia aceitou, para permitir a adesão do seu vizinho do norte à ONU, em 1993, foi “Antiga República Jugoslava da Macedónia”. Constitucionalmente, no entanto, o nome do país é simplesmente “República da Macedónia”, situação que os gregos querem ver alterada.
1 comentário:
Não existem dúvidas que esta situação dá força á velha máxima: "agradar a gregos e a troianos".
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