As autoridades holandesas decidiram não aumentar o alerta anti-terrorista para o nível máximo. A medida tinha sido ponderada, no seguimento da divulgação, na Internet, de uma curta-metragem com um conteúdo acentuadamente anti-islâmico. O filme é da autoria do Geert Wilders, um deputado da extrema-direita que classifica o Al Corão como um livro “fascista”, equivalente ao “Mein Kampf” de Adolf Hitler.
Nos 15 minutos de “Fitna”, Wilders procura demonstrar que o Livro Sagrado dos muçulmanos incita à violência e promove o ódio contra as outras religiões. O seu conteúdo baseia-se em imagens de atentados recentes, intercaladas com depoimentos de radicais islâmicos que defendem a Jihad com recurso a versículos do Al Corão. Alguns países muçulmanos já fizeram declarações de indignação, tendo o Egipto e o Irão ameaçado boicotar economicamente a Holanda. Apesar do apelo à calma, lançado pelas organizações islâmicas holandesas, receia-se uma onda de contestação, por parte de grupos mais radicais.
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