O Partido Popular Revolucionário da Mongólia (PPRM) venceu, com maioria absoluta, as eleições legislativas que se realizaram no último domingo no país asiático. Os resultados foram imediatamente contestados pela oposição. O Partido dos Democratas da Mongólia (PDM) obteve apenas 26 dos 76 lugares do Parlamento, contra os 47 alcançados pelos ex-comunistas do PPRM.
A comissão eleitoral considera que o escrutínio decorreu dentro das normas legais. “Alguns não aceitaram que os seus candidatos tenham perdido. Contámos e recontámos, mas o resultado ficou o mesmo. É certo que não existe qualquer problema”, declarou Puredorjiin Naranbat, porta-voz da comissão, citado pela TSF online.
Tsakhiagiin Elbegdorj, líder derrotado do PDM, declarou-se “profundamente entristecido”, porque “o resultado é falso”. No entanto, apelou à calma, para que não se repitam as cenas de violência que se registaram em Ulam Bator, capital do país, nos dias que se seguiram à divulgação dos resultados, que provocaram cinco mortes e mais de 600 detenções.
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