Juan Manuel Santos, Ministro da Defesa da Colômbia, anunciou esta quarta-feira a libertação da antiga senadora e candidata à presidência, Ingrid Betancourt, mantida prisioneira pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) desde 2002. Segundo afirmou, “uma operação dos Serviços de Informações” tornou possível a incursão, durante a qual o Exército libertou a mediática refém franco-colombiana, três americanos e onze membros das forças de segurança nacionais.
Visivelmente satisfeito, o Ministro salientou que o Governo está empenhado no esforço para libertar os muitos reféns ainda detidos pelas FARC, em muitas regiões da Colômbia. Dirigindo-se aos “actuais líderes”da guerrilha, Santos pede “que não se matem, libertem os outros reféns e não sacrifiquem seus homens”. Ingrid Betancourt era a refém mais importante, politicamente, que as FARC conservavam em cativeiro. Chegou a haver conversações no sentido de uma possível troca, na qual o Governo colombiano libertaria guerrilheiros, detidos nas prisões estatais.
Esta libertação é mais uma vitória política para Álvaro Uribe, Presidente da Colômbia. O facto de a libertação ter ocorrido pela via da força, reforça a sua posição de intransigência face à guerrilha. Para as FARC, depois da execução de Raul Reyes, a rendição de Karina e a notícia da morte do líder histórico Manuel “Tiro Fijo”, a tarefa de reorganizar as forças no terreno é o grande desafio de Alfonso Cano, o novo líder dos revolucionários.
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4 comentários:
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