O Governo da Guiné-Bissau ordenou que a força de intervenção rápida da Polícia de Ordem Pública fosse desarmada, na sequência dos acontecimentos que causaram a morte a um agente da Polícia Judiciária.
Alguns elementos desta força policial, conhecidos por “Angolanos”, por terem sido instruídos em Angola, invadiram as instalações da PJ guineense, libertaram um colega, que estava detido naquelas instalações, por alegadamente ter assassinado duas pessoas. Os agentes insurrectos sequestraram também um agente da PJ, cujo cadáver depositaram, mais tarde, nas imediações das mesmas instalações.
A directora-geral da PJ, Lucinda Barbosa Aukarié, lamentou a vulnerabilidade das instalações daquela instituição de investigação criminal, anunciando que vai colocar o seu cargo “à disposição da ministra da Justiça”. A responsável guineense tem levado a cabo uma luta inglória contra a corrupção, que domina a política deste país, que alguns analistas classificam como o primeiro narco-estado de África.
1 comentário:
É o que acontece quando o Estado é dominado pelas máfias...
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