Em Lima, no Peru, um grande dispositivo de segurança vigia o início, esta sexta-feira, da V Cimeira América Latina e Caraíbas/União Europeia (ALC/UE). A operação, que envolve mais de 50 mil elementos, aviões de combate e um vaso de guerra, visa proteger a meia centena de Chefes de Estado e de Governo que participam no encontro.
A agenda desta cimeira bienal inclui questões relacionadas com a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas. Além destas duas questões centrais, temas como a liberalização dos mercados, a emigração, o narcotráfico e crise alimentar mundial também serão abordados na cimeira, a pedido, entre outros, do Parlamento Europeu.
Citado pela Lusa, o presidente da comissão de alto nível da Cimeira, Ricardo Llona, garantiu que a organização “não se poupou a esforços para assegurar a tranquilidade e a integridade dos convidados”, justificando o aparato bélico com o pressuposto de que “a segurança nunca é total, não se pode baixar a guarda”.
O Peru vive uma época de reconciliação nacional, depois do conflito que marcou as décadas de 80 e 90. Durante este período, as tropas governamentais combateram as actividades guerrilheiras do Sendero Luminoso e do Movimento Revolucionário Tupac Amaru, numa onda de violência que provocou mais de 60 mil mortos e desaparecidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário